Seat Altea XL 2014 Manual do proprietário (in Portuguese)
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Tecnologia inteligente
Servofreio
O servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. O servo-
freio só funciona com o motor a trabalhar.
ATENÇÃO
● Só proceda a travagens com finalidades de limpeza se as condições
do trânsito o permitirem. A segurança dos outros utentes da via pública
não pode ser ameaçada. Risco de acidente.
● Evite que o veículo se mova em ponto morto com o motor parado. Ca-
so contrário, existe o risco de acidente.
CUIDADO
● Não provoque nunca o «atrito» dos travões, carregando levemente no
pedal, se não tiver de travar de facto. Isso provocará o sobreaquecimento
dos travões, aumentando o curso de travagem e o desgaste.
● Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza a veloci-
dade, engate uma mudança mais baixa (caixa de velocidades manual) ou
seleccione uma gama de mudanças mais baixa (caixa de velocidades auto-
mática). Desta forma, aproveita-se o motor como travão e prolonga-se a vi-
da útil dos travões. Se precisar de travar adicionalmente, não carregue no
pedal em permanência, mas intervaladamente.
Aviso
● Se o servofreio não funciona, p. ex. porque o veículo tem de ser reboca-
do ou porque o dito dispositivo está avariado, para travar terá que se pisar
o pedal do travão com mais força do que a habitual.
● Se for montado posteriormente um spoiler dianteiro ou tampões nas ro-
das, ter-se-á de assegurar que não será prejudicada a passagem de ar até
aos travões dianteiros - de contrário, o sistema de travões pode aquecer ex-
cessivamente. Direcção assistida (servotronic*)
Com o motor a trabalhar a direcção assistida ajuda o condu-
tor a controlar a direcção.
A direcção assistida apoia o condutor, de modo a exigir-lhe um menor es-
forço para dirigir o veículo. Em veículos com servotronic*, a acção regulado-
ra da direcção assistida adapta-se electronicamente em função da velocida-
de.
A direcção assistida continuará a funcionar mesmo que o dispositivo servo-
tronic* falhe. A servo-assistência da direcção assistida deixa de ser, porém,
ajustada à velocidade da marcha. A falha do comando electrónico pode ser
facilmente detectada quando se manobra o veículo (a baixa velocidade,
portanto) por ser necessário desenvolver um maior esforço no comando da
direcção. Será conveniente eliminar a falha, logo que possível, numa ofici-
na especializada.
Quando o motor não está em funcionamento, a direcção assistida não fun-
ciona. Neste caso o volante só pode ser rodado com dificuldade.
Se o veículo está parado e o volante se vira totalmente o sistema de direc-
ção assistida é submetido a um grande esforço. Este esforço provocado pe-
lo giro total do volante é acompanhado de ruídos. Além disso, o regime do
motor no ralenti baixo.
CUIDADO
Com o motor em funcionamento, não deveria manter o volante girado total-
mente durante mais de 15 segundos. Caso contrário, corre-se o risco de da-
nificar a direcção assistida.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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210Tecnologia inteligente
Aviso
● Em caso de falha na direcção assistida ou com o motor parado (reboca-
gem) o veículo continua a poder ser totalmente controlado. No entanto, de-
verá aplicar-se mais força para girar o volante.
● No caso de fugas ou deficiências no sistema dever-se-á procurar com a
máxima brevidade a ajuda de uma oficina especializada.
● A direcção assistida requer um óleo hidráulico especial. O reservatório
correspondente está instalado na zona dianteira esquerda do compartimen-
to do motor. O nível correcto do líquido no reservatório é importante para
um correcto funcionamento da direcção assistida. O nível do líquido é veri-
ficado no âmbito do Serviço de Inspecção.
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Condução e ambiente
Condução e ambiente Rodagem
Rodagem do motor
O motor novo precisa de uma rodagem nos primeiros 1500
quilómetros. Até aos 1.000 quilómetros
– Não circule a mais de 2/3 da velocidade máxima.
– Não acelere a fundo.
– Evite regimes muito elevados.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros
– Pode-se ir aumentando a velocidade gradualmente até atingir a
velocidade máxima ou o regime máximo admissível de rotações
do motor.
Durante as primeiras horas de funcionamento o atrito interno do motor é
maior do que mais tarde, após todas as peças móveis se terem ajustado en-
tre si.
Aviso sobre o impacto ambiental
Se o novo motor for submetido a uma rodagem cuidadosa, aumentará a sua
longevidade e o consumo de óleo será menor. Capacidade e distância de travagem
A capacidade e a distância de travagem dependem das dife-
rentes situações de condução e das condições do piso.
A eficácia dos travões depende em grande medida do grau de desgaste das
pastilhas de travão. O desgaste das pastilhas de travão depende, em gran-
de medida, da utilização dada ao veículo e do estilo de condução. Se utiliza
o veículo predominantemente em circuito urbano e trajectos curtos ou se a
sua condução for desportiva, recomendamos que se dirija regularmente a
um Serviço Técnico, antes do previsto no Plano de Assistência Técnica, para
verificar a grossura das pastilhas.
Se conduzir com os travões molhados, por exemplo, ao atravessar zonas
alagadas, debaixo de chuva intensa ou depois de lavar o veículo, os travões
perdem eficácia devido à presença de humidade ou gelo (no Inverno) nos
discos de travão neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões
«sequem».
ATENÇÃO
As anomalias no sistema de travões e as distâncias de travagem mais
longas aumentam o risco de sofrer um acidente.
● As pastilhas de travão novas precisam de acamar primeiro, pelo que
nos primeiros 400 km não oferecem a sua máxima capacidade de fricção.
Esta capacidade de travagem, ligeiramente reduzida, pode ser compen-
sada pisando o pedal com mais força. O mesmo também se aplica quan-
do as pastilhas são substituídas.
● Em caso de humidade ou gelo nos travões e ao circular em estradas
com sal espalhado, poderá diminuir a eficácia da travagem.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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212Condução e ambiente
ATENÇÃO (Continuação)
● Nos planos inclinados, os travões são excessivamente solicitados e
aquecem rapidamente. Antes de iniciar uma descida acentuada mais ex-
tensa, reduza a velocidade e engate uma mudança ou gama de mudanças
(conforme o caso) mais baixa. Desta forma, aproveita a acção da trava-
gem com o motor e alivia os travões.
● Não «faça patinar» os travões, pisando ligeiramente o pedal. Uma
travagem constante provoca o aquecimento dos travões e faz aumentar a
distância de travagem. Em vez disso, trave a intervalos.
● Nunca circule com o motor parado. A distância de travagem aumenta
consideravelmente, quando o servofreio não está activo.
● Se o líquido dos travões perder a sua viscosidade, poderá ocorrer a
formação de bolhas de vapor no sistema de travões, no caso de uma mai-
or solicitação dos travões. Consequentemente, a eficácia dos travões fica
reduzida.
● Os ailerons dianteiros que não sejam de série ou que apresentem de-
feitos podem prejudicar a ventilação dos travões, provocando o seu so-
breaquecimento. Antes de adquirir acessórios, é necessário prestar aten-
ção às recomendações correspondentes ⇒ Página 235, Modificações
técnicas.
● Caso um dos circuitos do sistema de travões deixe de funcionar, a dis-
tância de travagem aumenta consideravelmente. Dirija-se imediatamente
a uma oficina especializada e evite circular nestas condições.
Sistema de depuração dos gases de escape Catalisador*
Para que o catalisador funcione durante muito tempo
– Em motores a gasolina utilize apenas gasolina sem chumbo,
visto que este material destrói o catalisador. –
Não espere que o depósito de combustível fique vazio.
– Ao efectuar a mudança ou ao acrescentar óleo de motor não ul-
trapasse a quantidade necessária ⇒ Página 250, Reposição do
óleo do motor .
– Não arranque o veículo através de reboque, utilize os cabos au-
xiliares de arranque ⇒ Página 298.
Se em andamento notar problemas de combustão, diminuição de potência
ou um funcionamento irregular do motor, reduza imediatamente a velocida-
de e dirija-se à oficina especializada mais próxima, para uma revisão do
veículo. Por norma, o aviso luminoso de gases de escape acende-se quan-
do se apresentam os sintomas descritos ⇒ Página 79. Nestes casos, o com-
bustível que não tenha sido queimado pode chegar ao sistema de gases de
escape e, desta forma, à atmosfera. Além disso, o catalisador pode ser da-
nificado por sobreaquecimento.
ATENÇÃO
O catalisador atinge temperaturas muito elevadas. Risco de incêndio!
● Ao estacionar o veículo evite o contacto do catalisador com erva seca
ou material inflamável.
● Nunca utilize um produto adicional para protecção do chassis nem
produtos anticorrosivos para tubos de escape, catalisadores e elementos
de protecção térmica. Em andamento estas substâncias podem incendi-
ar-se.
CUIDADO
Nunca gaste totalmente o depósito de combustível, uma vez que, nesse ca-
so, a irregularidade na alimentação de combustível pode provocar falhas de
ignição. Isso fará com que chegue gasolina por queimar ao sistema de ga-
ses de escape, o que pode conduzir a um sobreaquecimento e consequente
danificação do catalisador.
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Condução e ambiente
Aviso sobre o impacto ambiental
Mesmo com um sistema de depuração de gases de escape em perfeito es-
tado de funcionamento, as emissões de gases de escape podem produzir
um cheiro sulfuroso em certas ocasiões. Isso depende do teor de enxofre no
combustível. Por vezes basta optar por uma marca de combustível diferente
para evitar esta situação.
Filtro de partículas para motores Diesel*
O filtro de partículas para motores Diesel elimina a fuligem
gerada durante a combustão do gasóleo.
Fig. 157 Etiqueta de da-
dos do veículo no reverso
da capa do Programa de
Manutenção
Poderá saber se o seu veículo está equipado com DPF (filtro de partículas
para motores Diesel) caso na etiqueta de dados (reverso da capa do livro
«Programa de Manutenção» conste PR 7GG ou 7MG ⇒ Fig. 157.
O filtro de partículas para motores Diesel filtra quase na totalidade as partí-
culas de fuligem do sistema de escape. Durante a condução normal, o filtro
limpa-se automaticamente. Caso não seja possível que o filtro se limpe au- tomaticamente (por ex. quando se realizam com frequência percursos cur-
tos), o filtro fica obstruído com a fuligem e acende-se o aviso do filtro de
partículas para motores Diesel. Tal não representa uma avaria. É a advertên-
cia de que não foi possível a regeneração automática do filtro e que o con-
dutor deverá efectuar um ciclo de limpeza tal como se indica em
⇒ Pági-
na 86.
ATENÇÃO
● As altas temperaturas que se alcançam no filtro de partículas para
motores Diesel, tornam aconselhável estacionar o veículo de forma a que
o tubo de escape não entre em contacto com materiais altamente infla-
máveis que se encontrem debaixo do veículo. Caso contrário, existe o ris-
co de incêndio.
CUIDADO
● O seu veículo não está preparado para utilizar biodiesel. Não deve abas-
tecer com este combustível sob motivo algum. Caso seja utilizado biodiesel
poderão ocorrer danos no motor e no sistema de combustível. A adição de
biodiesel ao gasóleo por parte do produtor de gasóleo, de acordo com a
norma EN 590, está autorizada e não provoca qualquer tipo de danos no
motor ou no sistema de combustível.
● O uso de gasóleo com elevado índice de enxofre pode reduzir conside-
ravelmente a vida útil do filtro de partículas Diesel. Consulte no seu Serviço
Técnico os países onde o gasóleo contém um elevado índice de enxofre.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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214Condução e ambiente
Condução económica e ecologicamente
correcta
Condução económica e ecológica
O consumo de combustível, a poluição ambiental e o desgaste do motor,
travões e pneus depende em grande medida do seu estilo de condução.
Através de uma condução defensiva e económica é possível uma redução
do consumo de combustível na ordem dos 10-15 por cento. Em seguida,
apresentamos alguns conselhos que pretendem ajudá-lo a reduzir a polui-
ção e, ao mesmo tempo, a poupar dinheiro.
Conduzir antecipando-se às circunstâncias
É na aceleração que o veículo consome mais combustível. Ao conduzir ante-
cipando-se às circunstâncias é preciso travar menos e, assim, acelerar me-
nos também. Se for possível, deixe rodar o veículo com uma mudança en-
grenada, por exemplo, se observar que à frente há um semáforo no verme-
lho. O efeito de travagem conseguido desta forma preserva os travões e os
pneus do desgaste; as emissões e o consumo de combustível reduzem-se a
zero (desactivação por inércia).
Engrenar outra mudança para poupar energia
Uma forma eficaz de economizar combustível é a selecção precoce de uma
mudança superior. As pessoas que puxam ao máximo as mudanças conso-
mem combustível desnecessariamente.
Caixa de velocidades manual: Mude da primeira para a segunda mudança
logo que seja possível. Recomendamos que, sempre que seja possível, en-
grene uma mudança mais alta ao atingir as 2000 rotações. Siga as instru-
ções relativas à «mudança recomendada» que aparecem no painel de ins-
trumentos ⇒ Página 64.
Evitar acelerações a fundo
Recomendamos-lhe que não conduza até atingir a velocidade máxima per-
mitida para o seu veículo. O consumo de combustível, as emissões de ga- ses poluentes e os ruídos aumentam desmesuradamente a velocidades
mais altas. Uma condução mais lenta ajuda a poupar combustível.
Evitar o funcionamento ao ralenti
Nos engarrafamentos, nas passagens de nível ou nos semáforos que demo-
ram a passar a verde é aconselhável parar o motor. Desligar o motor duran-
te um período de tempo entre 30 e 40 segundos poupa mais combustível
que a quantidade extra necessária para voltar a arrancar o motor.
Ao ralenti, o motor precisa de muito tempo para aquecer. E ainda, na fase
de aquecimento o desgaste e a emissão de gases poluentes são especial-
mente altos. Após o arranque deverá, por isso, iniciar imediatamente a mar-
cha. Ao fazê-lo, evite um regime de rotações elevado.
Manutenção periódica
Os trabalhos de manutenção periódica garantem-lhe que ao iniciar uma via-
gem não irá consumir mais combustível que o necessário. Os trabalhos de
manutenção no seu veículo não se reflectem apenas numa maior segurança
na condução e na conservação do valor do veículo, mas também numa re-
dução do consumo de combustível.
Um motor desafinado pode representar um aumento do consumo de com-
bustível até 10%.
Evitar trajectos curtos
Para reduzir o consumo e a emissão de gases poluentes, o motor e o siste-
ma depurador dos gases de escape devem ter alcançado a
temperatura de
serviço óptima.
Com o motor frio, o consumo de combustível é proporcionalmente muito su-
perior. O motor não aquece e o consumo não se normaliza antes de percor-
rer aproximadamente quatro quilómetros. Por isso devem evitar-se, tanto
quanto seja possível, os percursos curtos.
Controlar a pressão dos pneus
Para poupar combustível, assegure-se sempre que os pneus têm a pressão
adequada. Basta um bar (14,5 psi / 100 kPa) de pressão a menos para que
o consumo de combustível possa aumentar em cerca de 5%. Além disso,
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Condução e ambiente
uma pressão insuficiente nos pneus faz com que o desgaste dos mesmos
seja superior, uma vez que aumenta a resistência à rodagem e piora o com-
portamento de andamento.
Proceda sempre à verificação da pressão com os pneus frios .
Não circule todo o ano com os pneus de Inverno visto que isso faz com que
o consumo de combustível aumente até cerca de 10%.
Evitar o peso desnecessário
Como cada quilo de peso a mais aumenta o consumo de combustível, vale
a pena lançar um olhar mais crítico à carga transportada no porta-baga-
gens, a fim de evitar as cargas supérfluas.
Frequentemente, por uma questão de comodidade, deixa-se instalado a ba-
gageira do tejadilho mesmo que já não se utilize. A maior resistência ao ar
que representa a bagageira do tejadilho vazia, faz com que a uma velocida-
de entre 100 km/h (62 mph) e 120 km/h (75 mph), o consumo de combus-
tível aumente cerca de 12% em relação ao consumo normal.
Poupar energia eléctrica
O motor acciona o sistema eléctrico da viatura, produzindo com isto electri-
cidade; por isso, a necessidade de electricidade aumenta também o consu-
mo de combustível. Por este motivo, volte a desligar os consumidores eléc-
tricos quando já não precise deles. Os dispositivos consumidores que gas-
tam muito são, por exemplo, o ventilador a alta velocidade, o aquecimento
do vidro traseiro ou o aquecimento dos bancos*.
Aviso
● Se o veículo está equipado com o sistema Start-Stop, é recomendável
não desactivar essa função.
● É recomendável fechar os vidros caso se conduza a mais de 60 km/h.
● Não conduza com o pé apoiado sobre o pedal da embraiagem, visto que
a pressão sobre o mesmo pode fazer patinar o disco, provocará o consumo
de mais combustível e pode queimar as forras do disco de embraiagem pro-
vocando uma avaria grave. ●
Não mantenha o veículo num plano inclinado através do accionamento
da embraiagem. Utilize o travão de pé ou de mão, recorrendo a este último
para arrancar. O consumo será menor e evitará eventuais danos no disco de
embraiagem.
● Utilize o travão motor nas descidas, engrenando a mudança que melhor
se adapte à inclinação. O consumo será «zero» e os travões não sofrerão
desgaste.
Compatibilidade ambiental
O respeito pelo meio ambiente desempenha um papel importante no dese-
nho, na selecção dos materiais e no fabrico do seu novo SEAT.
Medidas construtivas para favorecer a reciclagem
● Acoplamentos e uniões fáceis de desmontar.
● Desmontagem simplificada graças ao design modular.
● Redução de misturas de materiais.
● Marcação das peças de plástico e elastómeros de acordo com as nor-
mas ISO 1043, ISO 11469 e ISO 1629.
Selecção dos materiais
● Utilização de materiais recicláveis.
● Utilização de plásticos compatíveis dentro de um mesmo conjunto se os
componentes que fazem parte do mesmo não forem facilmente separáveis.
● Utilização de materiais de origem renovável e/ou reciclada.
● Redução de componentes voláteis, incluindo o odor, nos materiais plás-
ticos.
● Utilização de agentes refrigerantes sem CFC.
Proibição, com as excepções contidas na lei (Anexo II da Directiva de VFU
2000/53/CE), dos materiais pesados: : cádmio, chumbo, mercúrio, crómio
hexavalente.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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216Condução e ambiente
Fabrico
● Redução da quantidade de dissolvente nas ceras protectoras para cavi-
dades.
● Utilização de película plástica como protecção para o transporte de veí-
culos.
● Utilização de colas sem dissolventes.
● Utilização de agentes refrigerantes sem CFC em sistemas de geração de
frio.
● Reciclagem e recuperação energética dos resíduos (CDR).
● Melhoria da qualidade das águas residuais.
● Utilização de sistemas para a recuperação de calor residual (recupera-
dores térmicos, rodas entálpicas, etc.).
● Utilização de tintas de base aquosa
Viagens ao estrangeiro Observações
Para viagens ao estrangeiro, é necessário ter igualmente em conta o se-
guinte:
● Nos veículos a gasolina e equipados com catalisador há que prever a
disponibilidade de gasolina sem chumbo. Consultar o capítulo «Reabaste-
cer». Os clubes automóvel podem informá-lo sobre a rede de estações de
serviço que dispõem de gasolina sem chumbo.
● Em alguns países, é possível que o modelo do seu automóvel não seja
comercializado, pelo que poderão não existir algumas peças de substitui-
ção para o seu veículo e, como tal, os Serviços Técnicos só poderão efectu-
ar algumas reparações.
Os Distribuidores SEAT e os respectivos importadores facultam-lhe com
muito gosto informações sobre preparativos técnicos que terão de ser efec- tuados no seu veículo, assim como sobre a manutenção necessária e as
possibilidades de reparação.
Colar película nos faróis
Ao entrar num país onde a circulação se faz pelo lado contrário ao do seu
país de origem, a luz assimétrica dos médios do seu veículo poderia encan-
dear os condutores em sentido contrário.
Para evitar este encandeamento, é necessário tapar determinados segmen-
tos dos vidros dos faróis com películas antiencandeamento. Em qualquer
Serviço Técnico poderá receber mais informações.
Nos veículos equipados com faróis autodireccionáveis, deverá desligar-se
previamente o sistema de rotação. Para isto, visite uma oficina especializa-
da.
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Condução com reboque
Condução com reboque
Instruções a ter em conta
O veículo pode ser utilizado para rebocar um atrelado, desde que disponha
do equipamento técnico necessário.
Se o seu veículo vier equipado de fábrica com um dispositivo de engate do
reboque, isso significa que foi dotado de todos os requisitos técnicos e le-
gais necessários a essa utilização. Para equipar posteriormente um dispo-
sitivo de engate de reboque, consulte ⇒ Página 219.
Conector
Para estabelecer uma ligação eléctrica entre o veículo e o reboque, o veícu-
lo dispõe de uma tomada de 12 pinos.
Se o atrelado dispuser de uma tomada de 7 pinos, é necessário utilizar um
cabo adaptador. Este pode ser adquirido em qualquer Serviço Técnico.
Carga de reboque / carga de apoio
Não se deve ultrapassar a carga máxima autorizada do reboque. Caso não
se utilize a carga máxima autorizada de reboque, poderão ser vencidas in-
clinações mais acentuadas.
As cargas de reboque indicadas são válidas apenas para altitudes até 1000
m acima do nível do mar. Dado que o aumento da altitude e a consequente
redução da densidade atmosférica provocam a diminuição do rendimento
do motor e portanto da capacidade de superar inclinações, a carga de rebo-
que autorizada diminui proporcionalmente à altitude. O peso autorizado do
conjunto veículo/reboque deve ser reduzido em 10% por cada 1000 m de
altura. Por peso do conjunto veículo/reboque entende-se a soma do peso
do veículo (carregado) e do reboque (carregado). Sempre que for possível,
aproveitar ao máximo a carga de apoio admissível sobre a articulação de
atrelagem, sem nunca a ultrapassar. Os dados da
carga de reboque e da carga de apoio indicados na placa do
modelo do dispositivo de engate do reboque são apenas valores de contro-
lo do dispositivo. Os valores referentes ao veículo, muitas vezes inferiores a
esses valores, podem ser consultados na documentação do seu veículo no
⇒ capítulo Dados Técnicos.
Distribuição da carga
Distribua a carga no reboque de modo a que os objectos pesados fiquem
colocados o mais próximo possível do eixo. Amarre os objectos, para que
não se desloquem.
Pressão dos pneus
Os valores da pressão máxima autorizada dos pneus, figuram no autocolan-
te que se encontra na face interior da tampa do depósito do combustível. A
pressão dos pneus do reboque é regida pela recomendação do fabricante
do mesmo.
Espelhos retrovisores exteriores
Se os retrovisores de série não proporcionam visibilidade suficiente ao cir-
cular com reboque, terão de ser instalados retrovisores exteriores adicio-
nais. Os dois retrovisores exteriores devem ser fixados em braços de supor-
te articulados. Ajuste-os de modo a assegurar um campo visual suficiente.
ATENÇÃO
Nunca transportar pessoas no reboque, pois correriam grande risco!
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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218Condução com reboque
Aviso
● Devido à maior carga a que submete o veículo se circula frequentemen-
te com reboque, recomendamos que efectue serviços de manutenção mais
regularmente, inclusivamente entre intervalos de inspecção.
● Consulte as disposições vigentes no seu país para a condução com re-
boque.
Rótula do dispositivo de reboque*
Em função da versão do modelo, a cabeça esférica do dispositivo de rebo-
que pode ir alojada na caixa de ferramentas.
As instruções relativas à montagem e desmontagem da rótula de reboque
são fornecidas com a mesma.
ATENÇÃO
A rótula do dispositivo de reboque tem de estar correctamente fixada, pa-
ra evitar que eventualmente possa ser projectada e que cause eventuais
ferimentos.
Aviso
● Quando se circula sem reboque é obrigatório desmontar a rótula, se es-
ta tapar a placa da matrícula. Instruções de condução
A condução com reboque exige cautelas especiais.
Distribuição do peso
Com o veículo vazio e o reboque carregado, a repartição do peso não é cor-
recta. Se esta situação for, porém, inevitável, conduza a uma velocidade
moderada.
Velocidade
Ao circular a maior velocidade, diminui a estabilidade do conjunto veículo/
reboque. Por isso, se as condições do piso e meteorológicas são adversas
(risco em caso de ventos fortes), não deverá conduzir no limite da velocida-
de máxima permitida. Esta recomendação aplica-se em especial no caso de
descidas acentuadas.
Em todo o caso, deverá reduzir-se imediatamente a velocidade ao menor
movimento oscilatório do reboque. Nunca tente «endireitar» o conjunto veí-
culo/reboque através de aceleração.
Trave a tempo! No caso de um reboque com travão de inércia trave primeiro
suavemente e depois rapidamente. Deste modo evitará os esticões provoca-
dos pelo bloqueio das rodas do reboque. Nas descidas pronunciadas, en-
grene de imediato uma mudança mais baixa, para aproveitar a travagem do
motor.
Aquecimento
Com temperaturas muito elevadas, ao circular numa subida mais extensa
com uma mudança baixa e um regime de rotações alto, deve vigiar o indica-
dor da temperatura do líquido de refrigeração ⇒ Página 57.
Controlo electrónico de estabilidade*
O sistema ESC* ajuda a estabilizar o reboque em caso de derrapagem ou
movimento oscilatório.